Estratégias da Indústria Alimentar

Actualmente, a concorrencia entre as diversas marcas é grande. Assim sendo, surgiu a necessidade das empresas recorrerem a variadas estratégias para promover os seus produtos. Desde o uso de imagens apelativas, celebridades, promoções, ideias e dicas, várias são as “teias” utilizadas para atrair os consumidores...

A tendência actual é a divulgação das informações nutricionais dos alimentos, focando-se em determinados componentes do produto que o distingue dos restantes. É também comum divulgar a fortificação dos produtos (com cálcio, por exemplo), enaltecendo o seu benefício para a saúde.

A posição do nutricionista na produção da ciência

Cada vez mais os nutricionistas são recrutados pelas grandes marcas para promover os seus produtos alimentares.

Geralmente, do ponto de vista do consumidor, esta associação confere credibilidade, levando-o a adquirir o produto publicitado.

Mas será confortável para o nutricionista fazer propaganda a certos produtos?

Como profissionais de saúde, os nutricionistas devem adoptar uma ética profissional, incentivando o consumo de alimentos benéficos para a saúde. Contudo, nem sempre isto acontece, e cada vez mais vemos nutricionistas associados a grandes marcas de produtos de baixo valor nutricional devido essencialmente a motivações económicas.

Correntes de Comunicação

Na comunicação, independentemente do conteúdo a transmitir, é fundamental o uso de diferentes métodos que permitam cativar a atenção do público.

Na publicidade sobre alimentação seguem-se duas correntes que se diferenciam de acordo com diversos parâmetros, como: o público-alvo, a mensagem a transmitir, as características do produto em causa e interesses económicos da empresa a publicitar.

Distinguem- se entao a corrente estruturalista e a corrente funcionalista:

A estruturalista apela principalmente ás emoções, de modo tornar a mensagem mais agradável ao consumidor. (http://www.mcdonalds.pt/)

A funcionalista comunica focando essencialmente os atributos e funções dos produtos alimentares. (http://www.agualuso.pt/index.html?2)

No entanto estas vertentes não sao totalemte indissociáveis, podendo surgir interligadas na publicidade a fim de transmitir de forma mais completa a mensagem ralativa aos produtos.

(http://www.liptonicetea.com.br/home/)

A influência da publicidade na alimentação...

Desde cedo existiu consciência da relação entre alimentação e saúde, pelo que houve necessidade de divulgar informação relativa a este tema.
Uma das principais fontes desta informação é a publicidade, outrora impulsionadora dos alimentos saudáveis, hoje apresenta um conteúdo essencialmente apostado no mercado, ocultando os perigos de uma alimentação oca em nutrimentos que são substituídos por substâncias que põem seriamente em causa a saúde dos consumidores.

A falta de legislação que regule o marketing para que apresente conteúdos mais reais e completos começa hoje em dia a revelar as suas catastróficas consequências, devido à enorme importância desta actividade na nossa sociedade.

...e suas consequências.

A principal consequência manifesta-se no crescimento da taxa de obesidade, principalmente nos países desenvolvidos, sendo que são as crianças a faixa etária em que mais se repercute esta influência publicitária.
A publicidade promove produtos cada vez mais ricos em hidratos de carbono, sal, gorduras, açucares e aditivos.Assim, dada esta epidemia de pessoas obesas, torna-se necessário não só tornar imperial a publicidade a produtos saudáveis como também proibir a publicidade a “junk food” (comida com baixo valor nutritivo rica em calorias) que apenas tem em vista o lucro publicitário.